UM VERDADEIRO ESCARNIO DO GOVERNO PARA COM OS SERVIDORES PÚBLICOS DO RIO DE JANEIRO

O governador do Estado do Rio de Janeiro aumentou seu próprio salário e dos seus Secretários (do primeiro e segundo escalão), com o percentual de 11%. Um verdadeiro escarnio diante dos trabalhadores e trabalhadoras do Serviço Público Estadual, haja visto que amargamos um brutal arrocho salarial nos últimos anos, sem falar no não reajuste dos tickets e do não pagamento dos nossos Passivos Trabalhistas. Dito isso, se tem 11% de reajuste pra eles, que nós tenhamos também!

Em nosso caso, especificamente os trabalhadores e as trabalhadoras da RIOTRILHOS, vivenciarmos este absurdo é muito indignante. Estamos a dezesseis anos sem consagrar um Acordo Coletivo com a Empresa, sob o argumento da Emenda 45 do governo Lula – o que demonstra que governos e o judiciário caminham de mãos dadas quando tratasse de sacrificar a classe trabalhadora.

As mentiras contadas por esses governos, mancomunados com a chamada justiça do trabalho, caem por terra nessa hora, dizem eles, que o Estado está quebrado e que atravessamos o caos financeiros. Onde foi parar o dinheiro das obras superfaturadas da Linha 4 do Governo Cabral? É por isso (CORRUPÇÃO) que não tem verbas pra saúde, educação, habitação, transportes e muito menos para melhoria salarial, uma grande mentira.
Dinheiro tem e muito! As arrecadações de Impostos do Estado, que não param de subir por sinal, não deixa de acontecer mês a mês. Os Royalties de Petróleo estão aí e não nos deixa mentir. Porém, quando se trata dos direitos dos Servidores Públicos, os governantes dos últimos 16 anos cinicamente dizem não existir recursos financeiro para repor nossas perdas e muito menos para garantir aumento real.

Nós metroviários(as) da RIOTRILHOS somos um dos maiores exemplo dessa falácia palaciana. Existe muito dinheiro no estado e no país, o que não existe de fato é: respeito da parte dos governantes por quem de fato faz a máquina funcionar de verdade.

Os governantes garantem sagradamente o pagamento da chamada Dívida Pública aos bilhões, no entanto, negam verbas de investimentos nas áreas mais necessitadas como, saúde, educação, saneamento básico, transporte público e habitação. Oras, esses governantes são eleitos para defender sua população – mas na verdade, eles se protegem e fazem da política um banquete para enriquecimento próprio.

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