SIMERJ LEVA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PARA A DIREÇÃO DA RIOTRILHOS.

Na tarde de quinta-feira, 17 de janeiro, o SIMERJ, acompanhado de membros da comissão da categoria eleitos na AGE de 16 de janeiro do corrente mês, reuniu-se com o novo Presidente da empresa, Hélio Severino, para reivindicar a pauta aprovada pela categoria.

O primeiro ponto apresentado pelo sindicato e a comissão foi sobre os Passivos Trabalhistas. Na oportunidade, foi apresentado uma tabela de valores atualizados (dez/2018), decorrente dos governos anteriores que ignoraram as decisões judiciais. Esta dívida foi objeto de uma primeira negociação bem sucedida com a administração anterior/PGE e o escritório de advocacia contratado pelo sindicato, conforme é do conhecimento da categoria, através dos chamados precatórios, a serem pagos em 2020.

O segundo ponto foi o Acordo Coletivo. Informamos ao presidente da RioTrilhos sobre nossa data base, que é em maio e, que o mais rápido possível, estaremos apresentando a pauta de reivindicações, objetivando o início das negociações/AC 2019. Registramos também que há quatorze anos estamos sem reajuste salarial, fruto da Medida 45/2004. Solicitamos a correção da tabela salarial como forma de corrigir a brutal perda salarial.

O terceiro ponto foi sobre a obra de Gávea, apontamos a importância da conclusão das Obras da Estação Gávea, baseados nas informações técnicas sobre os riscos de deslizamento da mesma. Ouvimos da direção da empresa que o estado não tem recursos para retomar a obra, mas está estudando alternativas que possam viabilizá-la. Ouvimos do Presidente que não haverá investimento público. Reafirmarmos nossa opinião, baseada no parecer técnico da engenharia e do MP, que apontam para a importância da conclusão da obra rapidamente.

Ao apontarmos o quarto ponto de pauta, situação atual do prédio da sede em Copacabana, o Presidente da RioTrilhos disse que toda a diretoria da empresa está empenhada em melhorar as condições deploráveis de trabalho do prédio. Ele ainda solicitou um pouco mais de paciência, pois a nova equipe está trabalhando neste sentido. O sindicato vai permanecer em marcação cerrada, cobraremos a postura apresentada pelo novo presidente da RioTrilhos.

O quinto e último ponto apresentado foi sobre a fiscalização nas áreas da operação, manutenção e patrimônio. Hoje, essas áreas são controladas pela concessionária MetrôrRio/Invepar. Demos enfoque na importância deste trabalho, que tem o papel de resguardar e preservar o nosso patrimônio, a maior obra urbana do estado, através de fiscalização sistemática, conforme cláusulas contratuais da concessão. Informamos ainda, sobre o parecer do MPE, que já se manifestou pelo fim da concessão do sistema para a empresa MetrôRio, fruto das inúmeras práticas que ferem o contrato e nós entendemos ser motivo para retomada do sistema metroviário sob o controle do Estado.

Propomos ao presidente da empresa RioTrilhos que seja estabelecido um calendário de reuniões, onde possamos discutir efetivamente os fatos e solucionar todas essas demandas. Caberá a nós, sindicato e categoria, nos organizarmos para fazer valer nossos direitos e objetivos perante a empresa e governo do estado.

SÓ A LUTA MUDA VIDA!

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