SÓ A LUTA MUDA A VIDA

Empresa se utiliza de farsa para esconder seus ataques aos interesses dos Metroviários da MetrôRio, a exemplo do aumento da jornada de trabalho dos Pilotos (Condutores), banco de horas, negativas do serviço médico no CM e um longo etc. Mentem quando dizem que a Comissão de Negociação tratou de interesses pessoais na mesa de negociação.

Os trabalhadores (as), de todo país estão lutando por seus direitos, assim como nós metroviários do Rio de Janeiro. Os Caminhoneiros estão na linha de frente dessas lutas, neste momento começa a entrar em campo os Petroleiros e várias outras categorias.

Mesmo com lucros astronômicos nos últimos anos, que variaram de 192 a 900 milhões de reais. A direção da Empresa continua negando direitos básicos para nossa sobrevivência. Nós metroviários do RJ somos os que recebemos os piores salários da categoria nacionalmente, mesmo tendo cargas de trabalho maiores em vários setores e vivendo sob práticas de assédio moral constante.

Na MetrôRio, após 7 rodadas de negociações, a direção da empresa através da sua Comissão segue empurrando com a barriga e desrespeitando nossos direitos. Nossa data base é primeiro de maio e mesmo assim as cláusulas econômicas e sociais, de grande importância para nós, a empresa segue ignorando.

A definição do pagamento da PLR, o Reajuste Salarial, Plano de Saúde, Quebra de Caixa e tantas outras cláusulas, mas seguem sendo ignoradas pelos patrões.  Em contrapartida querem acabar com as 6hs dos Pilotos, enfiar goela abaixo escalas de serviço absurdas e banco de horas para o pessoal administrativo.

Ignoram as péssimas condições de trabalho nas estações e manutenção, as condições insalubres no sistema, que têm levado ao adoecimento inúmeros metroviários, a exemplo do ataque cardíaco sofrido pelo nosso companheiro piloto recentemente na cabine da composição. Como se não bastasse, ameaçam retirar tickets alimentação e refeição dos trabalhadores e, ao invés de recompor as nossas perdas, tentam empurrar um abono fajuto que vai aumentar o arrocho salarial.

Organizar a luta é o caminho para acabarmos com todas essas covardias contra nossa categoria. A exemplo dos caminhoneiros devemos seguir mobilizando: manutenção, operação e administração para cobrarmos nossos direitos.

O apoio dos trabalhadores à luta dos caminhoneiros é uma demonstração do ódio da população a estes governos (federal, estaduais e municipais) e a vontade de lutar contra as nossas péssimas condições de vida. O momento exige das centrais sindicais majoritárias um chamado à Greve Geral urgentemente, apoiando-se na greve dos caminhoneiros e petroleiros.

De nossa parte temos que intensificar nossa mobilização, discutindo inclusive a necessidade de uma paralisação, seguindo o exemplo dos caminhoneiros.

 

Diretoria do SIMERJ

maio/junho 2018

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